A Eficiência dos Serviços Públicos de Saneamento é um Compromisso Coletivo

24/11/25
A Eficiência dos Serviços Públicos de Saneamento é um Compromisso Coletivo

A eficiência nos serviços públicos de saneamento básico — abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana e manejo de resíduos — é um dos pilares para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida urbana, no Brasil e em qualquer lugar do mundo. Mas, ao contrário do que muitas vezes se imagina, essa eficiência não depende apenas de investimentos públicos, tecnologias avançadas, modernização de instalações e equipamentos, ou mesmo da capacidade das concessionárias. A eficiência e a qualidade do serviço são resultado de um compromisso compartilhado entre poder público, empresas operadoras e, importante em igual escala, os usuários.

Um dos desafios centrais é a redução de perdas de água e de fraudes. Ligações clandestinas, desvios e manipulações de hidrômetros geram prejuízos financeiros, impactam tarifas e comprometem a segurança operacional. Ao mesmo tempo, o desperdício dentro dos imóveis — vazamentos não reparados, mau uso da água ou instalações internas inadequadas — também pressiona o sistema. Em ambos os casos, a responsabilidade é coletiva: enquanto o prestador do serviço deve garantir uma rede eficiente, o usuário precisa agir de forma ética e consciente.

Outro ponto crítico é a inadimplência. Quando cresce o número de consumidores que deixam de pagar pelos serviços utilizados, todo o sistema se fragiliza. A operação de saneamento exige recursos contínuos para manutenção, expansão e melhoria da infraestrutura. A pontualidade no pagamento é uma forma direta de contribuir para a sustentabilidade financeira desses serviços essenciais.

No Brasil, a responsabilidade do usuário também se estende ao cumprimento das normas técnicas das ABNT, especialmente a NBR 5626, que trata das instalações prediais de água fria e quente, e a NBR 8160, que regula os sistemas prediais de esgoto sanitário. Essas normas asseguram que as edificações estejam preparadas para operar em segurança, sem gerar riscos à saúde, contaminação do solo ou retorno de esgoto para o imóvel, nem danos para a rede pública. Instalações irregulares provocam obstruções, infiltrações e sobrecarga dos sistemas, impactando não apenas o próprio usuário, mas toda a vizinhança e a eficiência do próprio serviço público.

Promover a eficiência do saneamento básico no Brasil exige, portanto, além de obras e tecnologia, consciência social, legalidade, participação ativa da população e respeito às regras que garantem o bom funcionamento dos sistemas. Água de qualidade e esgotamento sanitário adequado são direitos de todos — e também responsabilidades compartilhadas. A RIC Ambiental está comprometida em promover grande eficiência nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Marília, e para isso será fundamental a participação da sociedade civil como um todo, conscientizando-se, comprometendo-se e engajando-se para que a cidade se desenvolva de forma longeva e sustentável.

Juntos, por Marília, para Marília.

Eng° Julio F. Neves

Eng° Julio F. Neves

Superintendente Comercial e de Comunicação

RIC Ambiental – Água e Esgoto de Marília S.A.

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